Accenture elaborou um estudo onde mostrou que as empresas têm entre 20% a 40% de sua carga de trabalho na nuvem; e que boa parte delas não obteve êxito nos resultados almejados.

O ano de 2020 serviu de alerta para que as empresas percebessem a urgência de acelerar a transformação digital dos negócios, deixando os seus sistemas mais ágeis, resilientes e escaláveis.

De acordo com um estudo da Accenture, as empresas têm apenas entre 20% a 40% da carga de trabalho na nuvem. Ademais, dois terços delas afirmam ainda não ter obtido os resultados almejados de suas iniciativas em cloud. De acordo com Paulo Ossamu, líder de Accenture Technology para a América Latina, as empresas ocuparam-se apenas com as questões mais fáceis, deixando as mais complexas de lado.

Ainda conforme o líder da Accenture, atualmente muitas empresas se esquecem de realizar a transformação digital de dentro para fora, o que acaba criando prejudicando a experiência do cliente.

CLOUD FIRST: MIGRAÇÃO RÁPIDA

No mês de setembro deste ano, a Accenture, publicamente conhecida como a parceira líder dos principais provedores de nuvem do mundo, tornou público um investimento que gira em torno de 3 bilhões de dólares para os próximos três anos, com o objetivo de  apoiar clientes de todos os ramos para acelerarem sua transformação digital, no movimento chamado cloud first.

Para Ossamu, este é o momento de usar o poder da nuvem para proporcionar para as  empresas o ganho de velocidade, resiliência e também reduzir custos.

Mas, para que as empresas obtenham sucesso, é preciso que elas façam uma migração orientada, com o mapeamento de suas jornadas, com estratégias bem definidas. Veja a seguir, os cinco passos indicados pela Accenture que as empresas devem seguir para tirar o máximo proveito.

MIGRAR E ESCALAR

São várias as empresas que ainda mantêm toda a sua carga de trabalho nos data centers, no próprio local de trabalho. Para modificar essa cultura arcaica, faz-se necessário o envolvimento de toda a empresa, e não apenas a área de TI, e fazer com que todos tomem o pleno conhecimento sobre a capacidade da nuvem em gerar eficiência, inovação e crescimento.

Utilizar ao máximo os hyperscalers

A utilização dos chamados hyperscalers de nuvem pública, como por exemplo Microsoft Azure, AmazonWeb Services (AWS), Alibaba ou Google Cloud, é um modo de aproveitar a experiência e os serviços de cloud ofertados por esses provedores para cruzar informações, inovar e ganhar escala. A inovação dos hyperscalers também se estende à sustentabilidade, conhecido por green cloud.

MODERNIZAR E ACELERAR

Não basta apenas se tornar adepto dos serviços em nuvem. É necessário que a empresa tenha capacidade de suportar novas tecnologias com maior velocidade, eficiência e economia.

EXECUTAR E OTIMIZAR

Para que a migração obtenha sucesso depende do gerenciamento contínuo de consumo, capacidade, desempenho e também, custo. É neste ponto que a mudança para a nuvem da errado. Por isso, de acordo com Paulo Ossamu, é importante ter não somente profissionais proativos mas também ter ao lado uma empresa parceira, que possa ajudar a companhia a se manter atualizada em relação às novas funções lançadas pelos hyperscalers

INOVAR E CRESCER

A nuvem serve de incentivo para oportunidades, pois permite que as empresas criem novos ambientes, testem rapidamente modelos e vejam o que está funcionando de maneira rápida e segura. Neste ponto Ossamu dá especial destaque para o uso de inteligência artificial e machine learning.