por Marcos Nihues
Estudo feito pela Kantar, chamado de Consumer Insight, mostrou que maioria ainda prefere comprar em pontos de venda pois falta confiança em lojas online.
Apesar do crescimento nas vendas do e-commerce, a maioria dos consumidores ainda preferem as lojas físicas para fazer compras. O estudo feito pela Kantar, aponta para um índice de 51% dos que gostam mais de ir ao ponto de venda.
A pesquisa mostrou que 350 mil novos lares registraram compras pelo canal online no período que compreende de julho a setembro de 2020 e 33% dos entrevistados afirmam não fornecer seus dados na internet. Segundo o estudo, 19% dos entrevistados não encontram o produto desejado e 16% se preocupam atrasos nas entregas, além de não acreditarem em melhora neste serviço.
por Marcos Nihues
Empresa cria dispositivo inteligente voltado ao uso corporativo.
Durante a maior feira de eletrônicos do mundo, CES 2021, a Lenovo exibiu sua mais nova criação, óculos digitais que funcionam em conjunto com os celulares da marca Motorola. O dispositivo de realidade aumentada (AR) foi chamado de ThinkReality. O acessório também poderá ser usado com PCs. Contudo foi desenvolvido para uso no meio empresarial.
A empresa ainda explicou que o equipamento deve chegar ao público no meio deste ano em determinados países, e não divulgou valores.
Os óculos AR apresentados pela Lenovo possuem uma resolução Full HD (1080p) e processador Snapdragon XR1, da Qualcomm. Em sua estrutura consta um par de câmeras fisheye, associadas à outra câmera RGB de 8 MP, responsável por proporcionar uma visualização com cores reais. Enquanto o primeiro par de lentes captura o movimento, o segundo registra o vídeo para uso posterior.
Apesar de possuir uma estrutura espessa, o design do produto é ajustável tal qual um óculos de sol. Os óculos poderão oferecer até cinco visores virtuais.
por Marcos Nihues
As companhias cada vez mais estão adotando como estratégia o marketing de influência, apostando mais em influenciadores. E de acordo com o relatório, os orçamentos previstos para tal estratégia vão aumentar este ano, isto está atrelado ao fato de que o público, está cada vez mais cauteloso sobre em quem confiar e diante deste cenário, nada mais propício para os produtores de conteúdo, pois são mais confiáveis e ganham relevância.
Veja algumas tendências globais:
Notícias
Um dos insights do relatório é sobre notícias, pois, cada vez mais, estão interligadas, tanto em relação às plataformas, quanto em relação aos emissores. Pois, hoje, o que se entende por notícia é uma combinação de jornalismo, informação, opinião e conteúdo. Por conta disso, a notícia não vem apenas de jornalistas, mas de outros influenciadores.
Conteúdo patrocinado
Estudo feito pela Harvard Business Review descobriu que, desde 2017, a lacuna entre as atitudes favoráveis e não favoráveis em relação ao conteúdo patrocinado foi fechada. Com isso, o relatório publicado ressalta que o conteúdo patrocinado não afugenta seguidores e tão pouco diminui o engajamento. Dessa forma, este ano, o público continuará se engajando e confiando no conteúdo patrocinado tanto quanto orgânico e as marcas poderão ficar menos nervosas em relação a isso.
Postagens em evolução
Permanecendo mais tempo dentro de casa, os criadores de conteúdo começaram a adaptar as postagens para categorias de maior interesse do público, tais como condicionamento físico, dicas de alimentação saudável, hobbies. Isso fez com os criadores de conteúdo compreendessem outros aspectos a serem explorados. Os conteúdos também ficaram mais autênticos e menos roteirizados.
receita alternativa
Por conta do que estamos enfrentando desde 2020, muitos influenciadores sofreram forte impacto negativo em seus contratos. Em decorrência disso, muitos desses profissionais mudaram seu foco em busca de receita alternativa, diversificando então as fontes de receita. De acordo com o levantamento, mais influenciadores estão colocando conteúdo em busca de monetização em plataformas como o Patreon, que é um site que utiliza o financiamento coletivo como forma de monetização.
Criatividade
Na hora de produzir o conteúdo, os influenciadores tornaram-se mais criativos. Assim sendo, os anunciantes descobriram que os influenciadores podem ser úteis quando as filmagens comerciais em grande escala estão suspensas. O relatório prevê que as marcas precisarão exercitar a criatividade para manter esses formatos novos e envolventes.
Micro influenciadores são poderosos
Pois fornecerem grande valor às marcas com sua capacidade de acessar micro comunidades bem definidas, pois os comentários feitos em suas postagens, sejam elas patrocinadas ou promocionais, possuem uma maior tendência a ser mais sobre a marca.
Diversidade
As redes sociais estão em estágio inicial de transformação deixando o individualismo no passado e dando maior espaço para ao coletivismo. Os consumidores que participaram do estudo dizem que passaram a seguiir um grupo de influenciadores mais diversificados. Para desenvolver um elenco de influenciadores cada vez mais diversificado, as marcas necessitarão demonstrar um empenho interno e externo focado na diversidade e inclusão.
Nivelamento e qualificação
Nos EUA e no Reino Unido, surgiram associações de influenciadores, quase como um verdadeiro sindicato. São eles, o American Influencer Council nos EUA e o The Creator Union no Reino Unido, que possuem como objetivo padronizar a compensação e treinar os influenciadores para se qualificaram com o intuito de que possam melhor negociar os termos de seus contratos.
Social Commerce
Apesar de os influenciadores ajudarem a gerar conversão para o e-commerce com o famoso bordão “arraste para cima”, este ano, companhias como Google e Walmart têm planos de investir em conteúdo de vídeo comprável disponibilizados por influenciadores nas plataformas do YouTube e TikTok. Agrupando confiança, conveniência e comércio social, as postagens se tornarão uma parte importante das compras neste ano.
por Marcos Nihues
Empresa investe em sistemas de rastreamento de produtos, lojas online e sistema exclusivo para registrar pedidos de fornecedores de menor porte.
Visando modernizar o operacional da empresa e dar maior agilidade e eficiência aos processos, a Seara passou a investir em soluções digitais. Uma delas é a possibilidade de os fornecedores de menor porte realizarem pedidos online.
Aos consumidores, através de seu portal Loja Seara, poderão escolher quais produtos desejam e fazer checkout nas varejistas que são parceiras da Seara. Outra solução apresentada é um sistema de rastreamento de dados, chamado Seara Origem, com ele poderá ser acompanhado todo o processo produtivo dos frangos, tanto da linha Seara da Granja, quanto de granjas parceiras.
Segundo o diretor executivo de Marketing e Trade, José Cirilo, diretor, as ferramentas tecnológicas abastecem o sistema com informações que permitem o monitoramento do sortimento, conteúdo, rating review e preço dos produtos.
por Marcos Nihues
Uma patente apresentada pela gigante Microsoft, busca tornar possível a “reencarnação” de pessoas digitalmente através de chatbots.
Convencionalmente, os chatbots são treinados com uma gama de informações, materiais e conversas de uma grande quantidade de usuários, a patente ora apresentada, possibilita a criação de um chatbot de uma pessoa específica.
O sistema usaria dados oriundos de mídias sociais como para construir o perfil, tais como, mensagens de voz, imagens, etc..
A patente ainda afirma que a reprodução da voz humana poderá ser reproduzida da maneira fiel, a partir de gravações e dados de som relacionados com essa pessoa.
Além disso, especula-se a criação de modelos 2D/3D de uma pessoa específica que podem ser criados através de imagens simples ou então dados de vídeo.
Vivo ou morto
Para a patente da Microsoft, qualquer pessoa, viva ou morta, pode ser escolhida para ser um chatbot. Inclusive pode até ser uma personalidade do passado ou personagem fictício.
Ainda de acordo com a patente, as pessoas poderão treinar os chatbots para que represente a si mesma, quando falecer.
Caso aconteça de o chatbot não conter informações suficientes para apresentar respostas específicas, informações de conversas obtidas por meio de variadas fontes podem ser utilizadas para preencher esta falta.
A patente também trabalha questões mais complexas de lidar com o perfil de pessoas mortas, isto sugere que o chatbot tenha consciência de estar imitando alguém já morto.
Pronto para ser excluído?
A ideia de reencarnar pessoas levanta uma série de preocupações concernentes a comprometimento de privacidade que não são debatidas pela patente, que apenas está focada nas questões tecnológicas e funcionais do sistema.
Outras questões ficaram pendentes até a entrega do protótipo pela Microsoft, como a possibilidade das pessoas proibirem que seus entes queridos se tornem chatbots por mãos de terceiros, contudo, acredita-se que tal resposta pode não demorar.