Marcas que possuem posicionamentos definidos e objetivos terão destaque no cenário da chamada “Economia da Confiança”

A confiança sempre foi um pilar na hora de se estabelecer uma relação de consumo entre as marcas e clientes. Porém, no último ano, esse sentimento ganhou maior destaque e aparece como uma das tendências apontadas para 2021, introduzido sob o conceito de “Trustenomics”. Após o surto de Fake news e escândalos de mau uso dos dados dos consumidores, isso os tornou mais desconfiados em relação às marcas, personalidades e instituições.

De acordo com o relatório “Trust Barometer”, da Edelman, 71% dos consumidores consideram os negócios familiares os mais confiáveis em comparação com empresas privadas (68%) e estatais (41%).  Dentre as fontes de confiança citadas pelo brasileiro, o perfil que lidera é o de “uma pessoa como você” (77%), em segundo aparece o especialista técnico da empresa (75%) e o especialista acadêmico (73%).  Com relação às mídias, os buscadores – Google – possuem a confiança de 70% dos brasileiros, conquanto a mídia tradicional e proprietárias obtiveram confiança em patamares de 56% e 54% respectivamente.

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Tais fatores estabelecem um cenário em que a confiança passa a ser um elemento de grande valor para a construção de credibilidade junto ao consumidor. Transparência e posicionamentos bem definidos serão fundamentais daqui em diante para conquistar além do bolso do cliente, a sua preferência e fidelidade. Principalmente após o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, já em vigor, que chega em um momento crucial onde os dados pessoais se tornaram o novo “ouro” das companhias.

Outro exemplo que demonstra a importância do conceito de “trustenomics” para o desenvolvimento e manutenção da relação com o consumidor, tornando-a mais amistosa e valiosa, sob o aspecto financeiro, são os investimentos das redes de supermercado em rastreabilidade, buscando maior transparência e aumento de credibilidade face ao consumidor.